R. Santana
Não faz muito tempo que conheci Jota Alves, eu o conheci pelo Facebook com essa mania de publicação das minhas produções aos finais de semana. Jota Alves é um jovem estudante de jornalismo que se interessa por poesia, crônica, romance, enfim, tudo que a criatividade vem antes do fato. Argumentei ao preclaro jovem que os meus textos não têm tanto valor literário, mas, uma maneira de libertar-me do dia a dia. Tanto foi sua insistência que resolvi lhe conceder esta entrevista com a condição que fosse registrada em áudio não em imagem, que usasse depois o desaigner de IA para ilustrá-la em seu trabalho de jornal. Vejamos:
J. A.: Quem é R. S.?
R. S.: Uma pessoa comum, que é simples e vive na simplicidade.
J. A.: Qual o método que o senhor usa na construção dos seus textos?
R. S.: Geralmente, recebo um insight do tema, em seguida, concilio a criatividade com a realidade.
J. A.: Como assim?
R. S.: A criatividade não prescinde da realidade.
J. A.: O senhor escreve para vários sites literários, é membro de uma academia de letras e me disse em “Off” que não é escritor. O senhor não é incoerente?
R. S.: Parece, an passant, que “estou plantando verde pra colher maduro”, não é verdade, se o escritor não tem uma editora, não tem o reconhecimento de sua comunidade ou da sociedade, no máximo, para adocicar o ego, ele é um escritor amador, ou seja, escreve por diletantismo, sem compromisso com a forma e a técnica literárias.
J. A.: Quais os seus escritores e poetas preferidos?
R. S.: O mundo está repleto de grandes poetas e ótimos escritores em profusão, porém, em nosso país, eu gosto de Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, Euclides da Cunha, Graciliano Ramos, Lima Barreto, Carlos Drummond, Clarice Lispector e Mário Quintana, lá fora, eu gosto de Alexandre Dumas, Fernando Pessoa, Morris West, Sidney Sheldon e Antoine de Saint-Exupéry, etc.
J. A.: Como chegou à Academia de Letras de Itabuna – ALITA?
R. S.: Fui convidado por Dr. Marcos Bandeira, naquela época, Juiz de Direito de Direito da cidade itabunense.
J. A.: Sua produção literária aumentou depois que ingressou na academia?
R. S.: Não! O objetivo da academia é o zelo pelo idioma, preservar os bens culturais, apoiar seus membros em qualquer atividade cultural, apoiar na edição e lançamento de seus livros e preservar a memória do acervo cultural da instituição.
J. A.: O senhor já publicou quantos livros e os títulos?
R. S.: Bem... eu tenho vários livros em forma de PDF publicados em plataformas específicas, mas impresso por editora, eu publiquei: “O empresário” e “Maria Madalena”.
J. A.: Chegamos ao fim, obrigado por disponibilizar seu tempo para esta entrevista, gostaríamos que o senhor desse sua autorização no final para que possamos publicar no blog “Notícias Culturais”.
R. S.: Ok!
Autoria: Rilvan Batista de Santana (Coautoria)
Licença: Creative Commons
Membro da Academia de Letras de Itabuna - ALITA
Imagem: Google
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