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Deus, pátria e família - Rilvan Santana

Contenta-se a alma quando se fala de “Deus, pátria e família”. Nós vemos Deus na natureza e sentimos Sua presença no dia a dia. Ele não é nosso algoz, Ele é nosso Pai, nascemos regidos pelo livre arbítrio, isto é, somos livres para pensar, sentir e agir, Nós somos responsáveis pelas nossas atitudes. Ele sempre perdoa os nossos pecados se nos arrependemos: “...se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:8 – 9).
A pátria não é só o lugar onde nascemos. A terra que nascemos, também, é o lugar onde construímos o nosso patrimônio psicossomático, ou seja, onde crescemos e desenvolvemos os nossos sentimentos, as nossas emoções, a nossa afetividade, a nossa memória e as nossas funções intelectuais.
Existe um vínculo afetivo e cognitivo extrassensorial do sujeito com sua terra, é uma coisa inexplicável, o sujeito pode fazer o maior sucesso econômico, financeiro, intelectual e afetivo noutro lugar, porém, ele se completa quando volta pra sua terra, lugar onde enterrou o seu cordão umbilical e nela quer morrer.
A família é a célula mater da sociedade, o vínculo é genético ou por afinidade. Hoje, há vários tipos de família e falamos da família natural, tradicional, daquela que se originou de ascendentes e descendentes, avós, pais, mães e filhos. A família do sujeito é tão forte que define seu destino. Ninguém nasce na cabeça de um “toco”, todo mundo tem família, parental ou não parental, mas todos carregam uma herança genética e afetiva fundamentais em sua vida.
Caro leitor, teci os comentários iniciais de “Deus, pátria e família” para embasar o que penso sobre a ideologia política de direita e a política de esquerda, os direitos individuais e o papel do governo. Ultimamente, o comunismo chinês avança no mundo. No “Fórum Econômico Mundial” em Davos, Xi Jinping declarou: “A China seguirá promovendo o desenvolvimento na direção de implementar a agenda 21 para o desenvolvimento sustentável”. Noutra oportunidade, ele disse: “Chegou à hora do país liderar o mundo”. Em nosso país, o embaixador chinês Yang Wanming tem sido inconveniente na política brasileira.
O comunista não tem compromisso com “Deus, pátria e família”, seu deus é o estado, a terra é o meio de produção e riqueza e a família é o partido comunista.
Faz pouco tempo que recebi um vídeo de André Basílio, ele denunciou um encontro de mais de 300 partidos do mundo com o partido comunista chinês. O PMDB e o PT e outros partidos do país da esquerda estavam lá. O presidente do PMDB foi o porta-voz da turma e fez um relato dos trabalhos ocorridos: “Uma discussão de alto nível sobre o terrorismo, o protecionismo, o meio ambiente e a paz". Ressaltou, ainda, a presença na reunião do presidente Xi Jinping e seus ministros.
A proposta da esquerda não se sustenta no mundo moderno. O governo tem atuação maior na sociedade proletária, o programa de privatização das estatais é quase zero. A política de educação e a política de saúde são controladas pelo estado. Os meios de produção são por demais regulamentados. A esquerda não valoriza as leis de mercado e possui uma política de aumento de imposto, além de estimular à invasão de propriedades privadas rurais e urbanas. O governo da esquerda enfeixa todas as ações políticas e administrativas do país.
A esquerda propõe aumentar o imposto sobre o patrimônio dos ricos para atender aos programas de infraestrutura e aos programas assistenciais. Sua política econômica de igualdade proporcional de renda é uma utopia de Karl Marx, Lênin e Friedrich Engels, foi um fracasso na União Soviética e em Cuba, deu certo na China porque o antecessor de Xi Jinping, Deng Xiaoping abriu a economia chinesa para o mundo, contrariando os princípios comunistas tradicionais de mercado.
Algumas pautas da esquerda agridem a sociedade conservadora do país. A esquerda é a favor da lei do aborto, do casamento homoafetivo e celebra a pesquisa com células-tronco. Eles não dizem de público, mas os políticos de esquerda possuem o mesmo pensamento de Karl Marx sobre a religião: - O “ópio do povo”. O nosso país é religioso, seu povo possui uma crença inata na existência de um poder superior, portanto, os líderes esquerdo-comunistas falam de religião com a fé dum ateu, fé tão verdadeira quanto o diabo se converter.
Por outro lado, o mundo caminha para direita política conservadora, um governo forte, mas sem prejuízo da liberdade, das pautas liberais econômicas, a exemplo de privatização das estatais, total autonomia do mercado, redução de impostos, maior flexibilidade nos contratos de trabalho e redução dos gastos públicos e programas assistenciais aos pobres. A direita conservadora é tradicional, mas não é radical, é democrática, contribui para o bem-estar da sociedade e a garantia dos direitos individuais e a garantia da propriedade privada.
Contrariando Karl Marx, a religião é o “freio social”, a crença num Ser Altíssimo que contribui na preservação dos bons costumes e a prática de condutas sadias. O homem religioso não pratica a concupiscência, a maldade, a perversão dos costumes e o trinômio Deus-Pátria-Família é o centro da vida para o pensamento de direita. O governo de direita não apoia certas relações afetivas espúrias, o casamento homoafetivo, a união estável de pessoas do mesmo gênero, novo tipo de família e direito de herança para casais homossexuais. A direita não estimula a mudança de sexo, também, não estimula a discriminação, respeita a orientação sexual de cada indivíduo, mas não atribui privilégios às minorias em detrimento das maiorias.
Caro leitor, o futuro lhe pertence, seu compromisso com a história é inalienável. Todos nós seremos responsáveis pelo bem-estar de nossos filhos e netos no futuro, portanto, cuidado com o avanço do comunismo em nosso pais, deseja que seus filhos ou netos lhe cobre no futuro por sua omissão histórica? Temos, neste momento, de fazer alguma coisa dentro da Lei para que nosso país não seja prolongamento de alguma potência comunista.
Leitor amigo, nós somos uma grande nação, possuímos a maior floresta do mundo, a maior reserva de água e riquezas minerais que ninguém tem, somos um povo trabalhador, empreendedor e bom, não podemos nem devemos ser escravo de alguma ditadura comunista chinesa ou cubana, somos e seremos responsáveis pelo nosso destino.
A nossa bandeira é azul, verde e amarelo. O nosso distintivo de dignidade é “Ordem e Progresso”, da filosofia positiva de Augusto Comte, o distintivo operário comunista de “Foice e Martelo”, é contra os nossos princípios cristãos de não beligerância, amor e paz.
Este texto dá exemplo de pensamento de 2 líderes da direita do Reino Unido: Winston Churchill e Margareth Thatcher. Churchill governou a Grã Bretanha na II Guerra Mundial e a primeira-ministra Thatcher de 1979-1990, segue:
“Parece-me bem claro que o Brasil não teve ainda um bom governo, capaz de atuar com base em princípios, na defesa da liberdade, sob o império da lei e com uma administração profissional”. Margaret Thatcher
“O socialismo é a filosofia do fracasso. A pregação da inveja. A crença na ignorância. Seu defeito marcante é a distribuição igualitária da miséria entre todos, exceto seus líderes”. Winston Churchill.

Enfim, neste momento que as instituições brasileiras estão estremecidas, cabe ao povo gritar para que a esquerda comunista brasileira não tome o poder da República e ameace os nossos direitos fundamentais:

- Liberdade! Liberdade! Liberdade!...


Autoria: Rilvan Batista de Santana
Licença: Creative Commons
Rilvan Santana
Enviado por Rilvan Santana em 29/08/2021
Alterado em 29/08/2021


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr