Mecânica Quântica - R. Santana
Mecânica Quântica
R. Santana
Meu amigo não fique preocupado que não irei tratar cientificamente o assunto, tenho alma de poeta, trabalho mais com a emoção do que com a lógica, todavia, como bom geminiano, gosto de dar palpite intelectual nas coisas, sem a pretensão de ser o dono da verdade, principalmente, quando o assunto é a Teoria de Mecânica Quântica de Max Planck, Albert Einstein, Niels Bohr, e não poderia ser diferente, porque esses gênios da Física contribuíram para o surgimento da Física Atômica e desbancaram Isaac Newton com sua Teoria da Gravidade e medição dos diferentes espectros de luz, que por sua vez, desbancou o monstro sagrado da ciência e da filosofia Aristóteles de Estagira (384 a. C. – 322 a. C), que reinou 20 séculos de ciência.
Li alguns comentários do livro “Leya Brasil” do físico Daniel Bezerra e do jornalista Carlos Orsi que se propõem desmistificar a espiritualidade quântica, que para esses cientistas, o uso indiscriminado dessa teoria na exploração da fé dos incautos não passa de uma grande picaretagem.
É sabido que a cura quântica é uma promessa que surgiu há tempo, o uso de objeto que canaliza energia que harmoniza o corpo não é de hoje... Quem não já usou pulseira de cobre pra pressão arterial, palmilha de sapato magnetizada pra circulação, vibrador no corpo pra dores, acupuntura, etc., etc.? Embora a energia do pensamento não influa no comportamento do quantum, a energia eletromagnética de enésima frequência, conforme a teoria de Planck, a ciência não pode negar os resultados psicológicos positivos das pessoas.
Conheci e trabalhamos juntos em duas escolas no CEI e IMEAM, o saudoso Osvaldo Ribeiro, uma cabeça lógica privilegiada, brincava com os números, exerceu por mais de 20 anos o ensino da matemática no curso médio, Osvaldo não era beato, mas cria na providência de Deus, na força do pensamento e nas energias positivas. Usava objetos quânticos para cura e prevenção dos males, não que desprezasse o pensamento lógico por causa da fé, ensinava que o segredo da vida seria perceber quando o pensamento racional termina e começa a fé.
Embora o “mundo subatômico não se importe com os seus desejos e aflições”, a teoria quântica admite “as probabilidades”, isto é, qualquer fenômeno pode ocorrer no Universo e a ciência não explica nem pode tudo.
No ano de 2010, publiquei em diversos sites, inclusive, no site “Domínio Público - MEC”, um ensaio com o título; “O homem nasce para ser feliz?”, dentre outros capítulos, propus o capítulo o “Mundo das Possibilidades” que o sistematizei em possibilidades: necessárias, contingenciais e reais. Não cabe aqui, num texto pequeno, desenvolver passo a passo toda teoria, mas esse capítulo filosófico tem por objetivo explicar a natureza de Deus, sua existência e explicar os fenômenos reais e desmistificar os fenômenos absurdos aqueles que fogem aos pensamentos lógicos e a compreensão humana.
Hoje, com a fissura do átomo, a liberação da energia atômica, a Física Atômica, a ciência tem resposta para muitos fenômenos da natureza, porém, a ciência continua com um conhecimento limitado, a ciência ainda “não explica tudo”, aí, entra a fé em Deus, um Criador não criado. Um Criador onisciente, onipresente eterno e inteligente que fez o Universo com a harmonia e a precisão de um relógio suíço.
A discussão que os seres foram evoluídos e não criados, é uma discussão estéril e de somenos importância para negação de Deus, a geração espontânea é mais improvável que alguém negar existência do mundo. O cientista ateu esbarra em sua ignorância... Cientista como Niels Bohr, por exemplo, conhecia o comportamento do quantum, sua energia, sua frequencia magnética, mas certamente, não conhecia o seu verdadeiro eu e o propósito de sua existência.
A teoria de Richard Dawkins da Biologia Evolutiva, de “Gene egoísta” que evoluiu em muitos fenótipos numa tentativa de explicar a multiplicidade de seres vivos na terra, não responde a um simples pergunta: “Esse gene egoísta, com potencialidade de mutação e reprodução inteligente surgiu do nada!?” Claro que não! Se alguém, caro leitor, lhe pergunta: “Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?”, por mais que alguém queira encontrar o fio da meada, não sai do lugar, as respostas sempre serão inócuas.
A probabilidade de qualquer fenômeno ocorrer é possível, porém, o fenômeno não é aleatório, “Deus não joga dados”, existe uma mecânica e uma harmonia no mundo dos fenômenos que só uma energia inteligente foi capaz de produzir, portanto, aceitemos pensamentos mais coerentes quando se trata de ciência e fé em Deus, porque é de somenos importância saber se a origem do Universo e dos seres vivos, foi depois da grande explosão “Big Ban”, ou, pela evolução de Darwin e Richard Dawkins, importa é existir mesmo que se aceite pela fé o livro alegórico de Gênesis.
Autor: Rilvan Batista de Santana
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