Textos


Tempo de Sodoma e Gomorra

Tempo de Sodoma e Gomorra
R. Santana


A Bíblia não mentiu sobre a destruição de Sodoma e Gomorra e mais três cidades vizinhas, há indicações históricas e arqueológicas que essas cidades existiram no Vale de Sidim. A ciência afirma que essa região encontra-se submersa no Mar Salgado ou Mar Morto, todavia, não afirma se o motivo dessa catástrofe foi um castigo de Deus pela degradação moral dos seus habitantes, ou, se essas cidades foram destruídas pelo fogo e submersas pelas águas devido ao deslocamento de placas tectônicas da terra, de tsunamis e outros fenômenos naturais, o fato é que essas cidades existiram.
Hoje, estamos vivendo o “Tempo de Sodoma e Gomorra”, pela depravação moral da sociedade, com respaldo da grande mídia, das casas legislativas, dos tribunais e instituições governamentais, em nome da liberdade de expressão e dos direitos individuais e das cláusulas pétreas da Constituição Federal. Embora a Constituição de 1988, prescreva que todos nós somos iguais perante a lei, pouco e pouco, os direitos da maioria são solapados pelos privilégios legais das minorias.
Somos contra a violência física ou moral, porém, repudiamos em nome dos bons costumes, da família e de Deus, as condutas aviltantes que grassam em nossa sociedade, pervertendo mentes jovens e contribuindo para males sociais danosos. Não queremos ser nenhum Nostradamus ou afirmar que o nosso pecado chegará até Deus, como no tempo de Abrão e Ló. Porém, o crente atual acredita que os tsunamis, os vendavais, os maremotos, os terremotos e outros sinistros da natureza, são avisos de Deus para que a humanidade encontre o caminho do bem, da retidão moral, da justiça, da paz, que a humanidade não seja destruída em carne e espírito nos fins dos tempos.
Qual a pessoa de bom senso que não se arrepia de medo com as marchas para legalização da maconha, casamentos de gays e lésbicas, paradas gays e a apologia de um novo modelo de família? Se não se manifesta contra ou escamoteia o que sente, é para não atrair a fúria desnecessária desses segmentos sociais que, a cada dia, têm atraído simpatias e apoios relevantes de pessoas que têm medo de serem estigmatizadas de preconceituosas, de atrasadas, etc., etc.
As pessoas têm que ser respeitadas conforme sua natureza. Entendemos que transformar o homem em mulher ou vice-versa empregando artifícios e métodos cirúrgicos revolucionários, somente, em casos de aberrações biológicas. Afora isto, é uma afronta da criatura ao Criador.
Ultimamente, as famílias (simples ou abastadas), que possuem boa formação moral e religiosa, proíbem os seus filhos assistirem certos programas de televisão (novelas, entrevistas, humorísticos etc.), que de uma forma ou de outra, incentivam o homossexualismo com cenas de beijos, gestos de carícias, trejeitos e falas dos seus personagens em horário nobre.
Os donos desses meios de comunicação de massa, os autores, os jornalistas e os produtores não pensam noutra coisa senão no lucro e estão pouco se lixando para o conteúdo da mensagem veiculada desde que aumente o índice de audiência das emissoras ou eleve a venda de edições de revistas eróticas, revistas de TV, revistas semanais, e façam grandes contratos comerciais, ignorando esses profissionais da grande mídia, que a consequência dessa enxurrada de conteúdo glamouroso desagua na promiscuidade sexual, na prostituição de adolescentes, na prostituição de adultos, na pedofilia, na droga, e, noutros crimes...
Enfim, não temos pretensões puritanas, não queremos consertar o mundo, somos contra a discriminação, o preconceito, a segregação, a violência e as penas capitais que sofrem os homossexuais em alguns países islâmicos. Entendemos que a condição homossexual é um fato, assim como as relações homoafetivas, todavia, achamos que em nome dos direitos individuais e da liberdade de expressão, as autoridades governamentais e juízes têm sido coniventes com alguns segmentos e negligentes com a maioria da nossa sociedade.

Autor: Rilvan Batista de Santana
Itabuna, 21 de junho de 2011.


 
Rilvan Santana
Enviado por Rilvan Santana em 21/07/2012
Alterado em 03/08/2012


Comentários


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr