Textos


Carta para os acadêmicos da ALITA

Aos Ilustres Acadêmicos da ALITA:

Dr. João Otávio de Oliveira Macedo, profa. Margarida Cordeiro Fahel e acadêmica Heloísa Prata e Prazeres.

 

          Prezados Senhores:

 

          Eu tenho um amigo acadêmico que quando as coisas aí estão em convulsão nas sessões ordinárias, ele começa me perguntar sobre a minha vida pessoal e acadêmica, a semana passada, ele perguntou-me: “ Você atuou no estado e município durante quantos anos? Passou por algum processo administrativo? Teve alguma advertência ou suspensão? Teve seu nome incluído algum processo judiciário? (10 de março de 2023).

          Respondi-lhe que não, inclusive, fui diretor do Colégio Estadual de Itabuna – CEI por 04 (quatro anos) e a minha sucessora, profa. Clotildes Conrado, não me pediu prestação de conta, mas as chaves do colégio – conhecia meu trabalho e minha conduta honesta. Disse-lhe também, que foram mais de 35 anos de serviço em educação.

          No dia 15 de março, ele tornou perguntar-me alegando que eram subsídios para me defender: “O que levou você se exaltar com Sônia Maron, que precisou segundo diz Cyro, ele teve de intervir para evitar agressões”, respondi-lhe que era inverdade do Senhor Cyro de Mattos, que não tem feito outra coisa, senão me perseguir com ódio e espalhar fatos não éticos, inclusive, com o seu “O Terrorista Cultural”. Naquele mal fadado dia, em sessão ordinária, solicitei à mesa (presidida pela doutora Sônia Maron), que todos os acadêmicos tivessem sua senha no site para publicar suas produções, evitando assim, monopólio. Confesso aos senhores que elevei um pouco a voz, fui mal-educado, pedi desculpas a posteriori aos membros que estavam presentes nesse dia, inclusive, Dr. Marcos Bandeira elogiou-me na sessão subsequente pelo meu gesto de humildade. O senhor Cyro de Mattos não estava presente nesse dia, algum tempo depois, doutora Sônia Maron escreveu uma carta manuscrita chamando-me de “amigo”, que enderecei à Comissão de Sindicância.

          Embora o ilustre escritor não estivesse presente nesse dia, ele encabeçou uma “Advertência protocolada” sem assinatura da presidente, enviei cópia para “Comissão de Sindicância” que apresentou os resultados para os senhores, conforme “Portaria nº. 02”, 16.03.2023. Não sei os resultados da egrégia comissão que se findou, que tenham agido com isenção e justiça, pois lhes enviei mais de 20 documentos provando que fui injustiçado e fui vítima da maldade, do egoísmo e intolerância de alguém.

          Às vezes, eu fico pensando quanto intolerante são alguns acadêmicos da entidade que ajudei fundar e fui seu 1º. Tesoureiro por mais de 2 anos. Eu pensei que os intelectuais fossem mais democráticos, mais tolerantes, mais generosos e menos egoístas. Hoje, vejo que eles criminalizam por gestos, palavras e opiniões, tive uma postura intelectual independente e sou vítima de 02 (dois) processos “kafkaneanos” , como se eu tivesse cometido algum crime ou manchasse a honra de algum acadêmico, pelo contrário, fui discriminado, sofri preconceito, desonrado (O Terrorista Cultural - Cyro de Mattos) e fui cerceado todo esse tempo, não participando das reuniões, eventos e atividades acadêmicas da ALITA, etc., fatos que penso judicializar um dia se eu tiver necessidade de limpar minha honra e minha conduta.

          Não me lembro que tenha usado o nome da ALITA em minhas produções, se fi-lo, fiz esporadicamente. Pra divulgar também não a usei, eu tenho mais de 6000 (seis mil) “amigos” nas Redes Sociais.

          Essa 2ª. Portaria: “...Quanto à conduta do acadêmico da cadeira nº. 09, por possível infração do Art. 12 e 19/7 do Estatuto da ALITA”. Como é fácil usar pechas, artigos e cláusulas para denegrir e desonrar e prejudicar pessoas ilibadas de corpo, alma e sentimentos. Diria que é um massacre psicológico, não respeitam a minha idade nem a minha história de vida. Em Itabuna já fui vereador, diretor de escola, 35 anos em educação e fui agraciado recentemente com o título de “Cidadão de Itabuna” pela Câmara Municipal, uma vez que sou sergipano de nascimento com orgulho.

          Acho que se fui “criminoso”, “desqualificado”, agressivo, mau-caráter, caluniador, desonrei algum acadêmico, não seria necessário a abertura de 02 processos. Acredito que os acadêmicos têm provas materiais para me expulsarem incontinenti, sem necessidade desses artifícios jurídicos.

          O presidente, Wilson Caitano de Jesus Filho, com devida vênia, não teria necessidade de designar uma nova comissão para apurar os fatos de outra comissão, só decidir, ninguém para contestar, sim, para cumprir.

          Certo da atenção de Vossas Senhorias, desejo que haja o bom senso cartesiano e justiça. São Caetano, Itabuna (BA), Fraternalmente, Rilvan Batista de Santana

 

Rilvan Santana
Enviado por Rilvan Santana em 18/03/2023
Alterado em 18/03/2023


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr