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Intolerância ideológica (II) - R. Santana

Intolerância ideológica (II)
R. Santana

Nós estamos numa fase de intolerância que assusta. Intolerância de gênero, intolerância religiosa, intolerância racial, intolerância cultural, intolerância social e intolerância ideológica. Hoje, é politicamente incorreto, nós não pensarmos como o pessoal da direita radical, os xiitas ideológicos, ter opinião diferente, de esquerda, de centro, o sujeito é malvisto e alijado politicamente. Para ter opinião diferente, é necessário que tenhamos autoridade moral e intelectual para que sustentemos o nosso pensamento e a nossa liberdade de expressão.
O povo não é a favor de corrupto ou de corruptor. A corrupção pública é um mal de lesa à pátria. Quando a corrupção é sistêmica, faltam leitos nos hospitais, falta merenda nas escolas, falta segurança, falta moradia, etc., etc., em alguns países não democráticos, o corrupto e o corruptor são penalizados com a vida.
Em Itabuna, alguns jornalistas, blogueiros e radialistas corrompem um dos princípios do Direito: “... o meu Direito termina quando o Direito do outro começa”. Acreditamos, também, que nunca leram ou negligenciaram o pensador francês Voltaire: “Discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”. Certo, é quando concordamos com esses preclaros profissionais que se acham os donos da verdade.
Alguns desses falsos jornalistas (nunca frequentaram uma Faculdade de Comunicação), são venais, eles usam a palavra e a escrita para usufruírem de interesses inconfessáveis. Suas ideias não são suas ideias, são as ideias dos seus chefes políticos de plantão. Se eles forem bem pagos, jogam até pedras na Cruz! Sua ideologia é amor “Real”.
Meu amigo, minha amiga, desculpe-me estender o assunto de “Intolerância Ideológica”, é o meu jeito de ser, gosto de embasar o meu pensamento em fatos, não, num pensamento aleatório, pessoal. Nos parágrafos anteriores, usei o verbo na primeira pessoa do plural, doravante, irei me expressar na primeira pessoa do singular para historiar as palavras agressivas, desairosas e ameaças que fui vítima (Facebook) pelo ex-aluno, Yonélio Sayd, que, vangloria-se ser jornalista, blogueiro e radialista.
O jornalista Yonélio Sayd não gostou da crônica (recomendo que a leia no Google), política intitulada: “O poder corrompe o homem”, datada de 25.08.2019. Não gostar, não concordar com o que foi dito ali, é direito do leitor, do analista político, do crítico filosófico, do homem do povo, ninguém é obrigado comungar com ideias e condutas alheias, porém, reprova-se a linguagem chula do blogueiro Yonélio Sayd, a crítica gratuita dum texto que, no primeiro momento, confessou não ter lido, pois achou um “Textão”.
Lembro-me dele como aluno, por questão ética e profissional, eu não irei dizer, aqui, sua vida pregressa de aluno...Veja como é política partidária, antes, ele me reverenciava, hoje, chama-me de idiota! Acho, que falhei como professor, porque, ajudei produzir um sujeito que ao invés de discutir com argumentos, discutir com fatos, usar o contraditório, usa à agressão e à violência verbal.

Numa atitude antidemocrática, recomendou ao seu colega de rádio, Marcos Soares (não o conheço), que justiça lhe faça, mostrou-se sensato e politizado: - “Oculte!”, “Denuncie!”, Denunciar o quê? A quem? À Polícia Federal? Ou, ABIN? Adianto ao egrégio jornalista que, tenho pautado minha vida honestamente, probidade e lisura. Não sou perfeito, não sou santo, mas vivo em santidade, portanto, não me assusta nenhuma denúncia. Tenho minha posição política embasada em princípios democráticos, nunca votei por interesses pessoais, voto naquele que acredito bom para o país e defendo princípios que acredito.
Enfim, amigo leitor, não disponibilizarei, aqui, os comentários “ipsis litteres” do ilustre jornalista, por ser chulos e não edificantes. Porém, permita-me transcrever o trecho do apólogo de Machado de Assis: “A agulha e a linha”. – Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: “Também, eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!”


Nota: este texto foi reeditado para que novos fatos fossem incorporados, por isto, acrescentei ao título: Intolerância Ideológica (II)




Autoria; Rilvan Batista de Santana
Licença: Creative Commons
Rilvan Santana
Enviado por Rilvan Santana em 07/09/2019
Alterado em 07/09/2019


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr