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O joio e o trigo R. Santana

O joio e o trigo
R. Santana

Não podemos ser alheios à política, pois de acordo Aristóteles de Estagira, o “homem é um animal político”, não só partidária, mas política educacional, política de saúde, política de segurança, política de trabalho, política de convivência social, etc., etc. Política no mais amplo sentido do termo, grosso modo, tudo que o homem faz.
Hoje, quero falar de política partidária já que no próximo ano haverá eleição para prefeitos e vereadores em todo país. Aqui, na terra do cacau (mesmo com a vassoura de bruxa), os políticos começam se movimentar em busca de apoio e conchavos e a maioria usa o princípio que tudo é válido para se atingir o poder: “... em política não há amigos incondicionais nem inimigos irreconciliáveis”, por isto, os eleitores não entendem quando se juntam pessoas com projetos pessoais e administrativos inconciliáveis e caranguejeira e cavalo do cão.
Itabuna é a cidade da mesmice, políticos que se revezam há anos no poder em detrimento do seu desenvolvimento. A maior receita do Sul da Bahia: é uma cidade rica pobre... Os administradores públicos quando não se locupletam com os seus recursos, pecam pela incompetência, pela má gestão.
É uma cidade feia, suja, esburacada, maltratada, parques e jardins abandonados, rio fétido, sem opções de lazer, sem vida noturna, com indústrias incipientes, sem política empregatícia e comércio em crise. Quem chega aqui, trazido pela fama de áureos tempos do cacau, se decepciona a partir da entrada da cidade. Não possui um CEAGESP, as feiras-livres funcionam em condições precárias de higiene e saneamento, um repositório de ratos de esgoto e doenças infecto contagiosas.
Itabuna não possui teatro, salas de cinema, vila olímpica e estádio modernos (possui uns pardieiros com estes nomes), hospitais de ponta, centro de convenções e o órgão responsável pela sua cultura, pela sua arte, não passa de um cabide de emprego. Não existe uma política de turismo, o itabunense não tem nada para mostrar além da pobre Casa de Jorge Amado e sua estátua que já foi alvo dos vândalos.
Portanto, urge a necessidade de Itabuna escolher na próxima eleição, prefeito e vereadores que não sejam useiros e vezeiros na política itabunense, gente sem ranço velho, sem compromissos inconfessáveis, com ideias novas e sem histórico de malversação do dinheiro do povo. Dentre os pré-candidatos que estão aí para prefeito, o único que tem o perfil do novo, é o médico e empresário, Dr. Antônio Mangabeira Franca, Dr. Mangabeira.
Mangabeira não é político profissional, é um administrador moderno, pai exemplar, esposo dedicado, empresário generoso, solidário, e médico humanitário. Dr. Mangabeira não pretende tornar-se político profissional, mas prestar ao itabunense mais saúde, mais educação, mais moradia, mais transporte, mais infraestrutura e mais bem estar social com políticas públicas inteligentes voltadas para o povo.
Portanto, no próximo ano, o itabunense terá oportunidade de mudar os modelos políticos esgotados que vêm se repetindo ao longo dos anos e prejudicial para o nosso município, repeti-los será um retrocesso.
Seria leviandade afirmar que essas raposas políticas são más? Sim! Não são pessoas ruins, ruins são seus métodos administrativos obsoletos, ultrapassados. Alguns nunca administraram nem carro de pipoca, outros, usam experiências privadas para administrar a coisa pública, outros ainda, acham que se foi bom legislador, será bom executor, confundem alhos com bugalhos.
Hoje, além da prática e de bons assessores, o administrador moderno, necessita de formação profissional específica. O administrador público tem que possuir noção de legislação, finanças, economia, orçamento, receita e despesa, senão, será sucumbido pela incompetência e pela burocracia funcionais. Muitas contas públicas são rejeitadas pelos TCMs por incompetências de más assessorias, por falhas técnicas, e não por desvios de dinheiro público e superfaturamento das obras.
Dr. Mangabeira, afora idoneidade comprovada, médico hematologista e oncologista, zagueiro de futebol de várzea nos finais de semana e empresário, é bacharel em Direito, bacharel em administração, e, acadêmico do curso de engenharia civil, ou seja, preparou-se para ser prefeito ou executivo privado de alto escalão.
Todavia, ele é o maior adversário de si mesmo, porque não é demagogo, não é populista, jamais irá corromper consciências políticas, jamais irá ceder à extorsão de alguns líderes comunitários, jamais usará meios escusos para atingir os fins, jamais fará propostas não politicamente corretas, jamais aceitará propostas que o bem comunitário seja vilipendiado, jamais usará segmentos inescrupulosos da mídia falada e escrita para promoção pessoal, jamais praticará nepotismo, e, jamais usará a mentira no lugar da verdade.
O joio nasce junto com o trigo, mas a espiga do joio é tóxica e faz mal à saúde enquanto a espiga do trigo é rica em amido e faz o pão nosso de cada dia, portanto, caberá ao sofrido eleitor itabunense separar o joio do trigo, se prefere continuar na mesmice, no atraso, entorpecido pela demagogia, pela corrupção e falsas promessas, ou prefere ideias novas e desenvolver sua cidade.
A opinião é minha, a decisão é sua!

Rilvan Batista de Santana
Itabuna, 09 de Outubro de 2015.
Rilvan Santana
Enviado por Rilvan Santana em 10/10/2015


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr